quinta-feira, 27 de outubro de 2011

FISIOTERAPIA DA UNIFIL ATINGE ALTO ÍNDICE DE EMPREGABILIDADE

O curso de Fisioterapia da UniFil comemora 10 anos com uma estatística de empregabilidade surpreendente e animadora: mais de 80% dos alunos da universidade já conseguem oportunidade de trabalho à época da formatura, destaca o coordenador, professor mestre Fernando Kenji Nampo. É com essa credibilidade no mercado que a UniFil dobra o número de vagas em Fisioterapia, passando a oferecer a partir de fevereiro de 2012 mais 40 vagas no período matutino, que se somam às 40 já consolidadas da turma da noite.

As oportunidades de trabalho estão aumentando para fisioterapeutas, assim como a diversidade dos campos de atuação. "As clínicas são a principal opção, seguidas de hospitais. A expansão dos serviços na área de saúde contribui para esse bom momento para a profissão", afirma o professor. A UniFil prepara profissionais para o mercado fortalecendo a teoria com uma grande carga horária de atividades práticas.

Atualmente o curso de Fisioterapia da UniFil dispõe de três laboratórios específicos para a prática profissional, além de outros quatro para estudos nas áreas de Fisiologia, Anatomia, Histologia e Imunologia. A universidade deve ampliar a área de laboratórios em 2012. O corpo docente é formado por professores titulados com doutorado, mestrado e especialização. "Percebemos nos estudantes a valorização do bom relacionamento professor/aluno, o atendimento individualizado e o acompanhamento constante das ações acadêmicas", afirma Fernando Nampo.

A UniFil encaminha estagiários para o Hospital Evangélico, Ilece e unidades básicas de saúde e também mantém a Clínica de Fisioterapia, com prestação de serviços à comunidade. Desde agosto de 2004, quando foi ativada, já são mais de 60 mil atendimentos. "Desenvolvemos um trabalho social e colocamos o aluno em contato direto com o público, preparando-o para o exercício da profissão", explica. A clínica é um campo de estágio para os alunos do 4º e último ano do curso.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

EVENTO EM COMEMORAÇÃO AOS 10 ANOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA - UNIFIL

O Centro Acadêmico de Fisioterapia UniFil com apoio do coordenador do curso Profº Fernando Nampo, convida a todos para participar do evento em comemoração dessa data especial, que será um encontro de alunos egressos, alunos que estão cursando e professores.Um momento muito especial para se lembrar da época da faculdade, rever colegas e trocar experiências. 
 
O evento acontecerá no dia 26/10/11 no Teatro do Colégio Londrinese às 19:00 e teremos uma rápida palestra com a Profª Suhaila Santos, Sarah Meirelles e o atual coordenador Profº Fernando Nampo que também  irá dar sua palavrinha. 
 
Também iremos realizar um evento comemorativo, em um ambiente mais descontraído, que será no Empório Guimarães, no dia 27/10/11 às 20:30 horas. Todas as informações refente ao local estão no convite. 
 
O convite tem uma taxa de 65,00 reais, e são limitados, portanto os interessados podem entrar em contato com a Luciana (4° ano),  Rayssa (4° ano) ou qualquer membro do CA (e-mail: caunifil2011@hotmail.com).
Qualquer dúvida estamos à disposição!

Contamos com a presença de todos!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

1° TORNEIO INTERCURSOS DE FUTSAL


Interessados em participar do time feminino e/ou masculino de Fisioterapia, entrar em contato com Luciana (4° ano) e Gustavo (2° ano).

sábado, 15 de outubro de 2011

INSCRIÇÕES PARA VESTIBULAR ABERTAS



Inscrições abertas para o vestibular 2012 UniFil! Fisioterapia em turnos matutino ou noturno, novo currículo e muito mais! Provas dia 06/11/2011! 


Para mais informações, clique aqui.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL UNIFIL 2011

 

Façam a avaliação e ajudem no crescimento do nosso curso! Faça o login no site da UniFil.

sábado, 24 de setembro de 2011

DIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

Na manhã deste sábado aconteceu o evento "Dia da Responsabilidade Social". Esse ano os alunos de Fisioterapia e Biomedicina ensinaram anatomia humana para as crianças sob a orientação da Professora Heloísa Tsukamoto (Fisioterapia).


O CAFIT UniFil parabeniza a todos pela participação!

 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PARÓDIA COM TEMAS NA PEDIATRIA

A professora Patrícia Rubo realizou um ótimo trabalho com os discentes do 2° e 3° ano do nosso curso. Os alunos foram divididos em grupo e cada grupo ficou com um tema na área da pediatria, e tinham que montar uma paródia em cima desse tema. Foi uma forma de trabalho diferente, em que os alunos aprenderam se divertindo. Parabéns para a professora pela iniciativa e aos alunos pelo ótimo desempenho!

Paródia da música "Robocop Gay" -  PC Espasmático; Alunos: David, Rafael, Gustavo, Junior e Humberto - 2° ano Fisioterapia UniFil.

Paródia da música "Tik Tok"; Alunos: Camila, Caroline, Diego, Maria Eduarda, Rayane e Tauanne - 2° ano Fisioterapia UniFil.

Paródia da música "Splish Splash"; Alunas: Carolina, Nayreli, Paula, Simone e Vanessa - 2° ano Fisioterapia UniFil.

Para ver os demais vídeos, clique aqui.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

VIDEOGAME É USADO NA LUTA CONTRA AVC

As estatísticas mundiais estimam que uma pessoa em cada seis sofra pelo menos um acidente vascular cerebral (AVC) ao longo da vida. Calcula-se que cerca de 70% dos afetados pelo problema, responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, tenham alguma sequela. Uma pesquisa publicada no site de saúde The Cochrane Library, porém, mostra que interfaces de realidade virtual, como videogames, podem ajudar pacientes a recuperar as funções motoras dos braços e melhorar a habilidade de fazer tarefas do dia a dia, como tomar banho e se vestir.

No estudo, foram analisadas 19 pesquisas dos Estados Unidos e da Austrália, nas quais comparou-se o uso de realidade virtual com o tratamento fisioterápico comum. “Obter conclusões desses dados foi difícil, entretanto, porque as amostras geralmente eram pequenas e havia uma grande variedade de interfaces usadas”, explicou Kate Laver, autora do estudo e terapeuta ocupacional do Departamento de Reabilitação e Cuidado de Idosos na Universidade de Flinders (Austrália), ao The Cochrane Library.

Interfaces de realidade virtual permitem que as pessoas se desliguem do mundo real momentaneamente e fiquem imersas em um ambiente gerado por computador. Desse modo, podem tentar mover os membros afetados pela doença, estimulando as funções musculares motoras e brincando ao mesmo tempo. “Programas de realidade virtual e jogos interativos de videogame podem ser mais interessantes e agradáveis do que a terapia tradicional. Assim, os pacientes se sentem mais motivados a participar com mais intensidade e frequência das atividades de fisioterapia”, afirmou a pesquisadora australiana ao Estado de Minas.

Para a cientista, foi surpreendente notar que os efeitos dos jogos foram significativos na melhora da função dos braços, em termos de alcançar e manipular objetos, bem como fazer movimentos amplos ou curtos (como fazer passos de dança). Essa evolução na saúde de cerca de 300 pessoas, das 565 que participaram das pesquisas analisadas, lhes permitiu realizar atividades do cotidiano, como cozinhar, abrir portas e pegar objetos mais facilmente. “Esses resultados foram impressionantes, porque os tratamentos não eram direcionados especificamente para aprimorar tais atividades”, comenta a pesquisadora.

Na análise, foi ressaltado que consoles como o Wii e o Xbox360 — com o uso do sensor Kinect — usam em seus games princípios comuns aos das atividades de reabilitação, como repetição de movimentos, mudança da intensidade dos exercícios e a necessidade de imaginar as ações, após visualizá-las na tela da televisão. A pesquisadora lamenta, entretanto, que poucos estudos analisados tenham tratado desses consoles e sim focado em interfaces criadas por universidades, “pois os videogames já existentes são amplamente usados na prática clínica”. Ela mesma conta ter testado jogos do Nintendo Wii.

Kate ressalta como positiva a possibilidade de os pacientes praticarem sozinhos exercícios que estimulem a função motora. “Eles executam tarefas que não podem ser ou não são normalmente praticadas em uma clínica, como o uso de um simulador de direção de carro”, descreve. Além disso, a terapeuta ocupacional acrescenta que “ao ter a possibilidade de usar as interfaces de realidade virtual por conta própria, a pessoa em recuperação não precisa interromper o processo de fisioterapia caso o médico precise se afastar do tratamento temporariamente”.

Estímulos
O coordenador do Centro de Estudos de Doenças Cérebrovasculares do Hospital Anchieta, em Brasília, Ricardo de Campos, conta que os movimentos coordenados e bem elaborados, assim como a destreza manual e a harmonia dos atos motores para vestir uma roupa, são resultados de anos de treinamento e aprendizado cerebral. “O movimento coordenado somente é possível pela integridade de vias neuronais, fato verificado quando um AVC destrói áreas ligadas a essa ‘memória motora’”, detalha. Desse modo, depois do popular derrame, o cérebro da pessoa pode se “esquecer” de um membro ou de alguma parte importante do corpo para executar movimentos.

Campos compara os estímulos ao cérebro de um adulto com AVC aos do de uma criança. “Uma criança criada com acesso ao ambiente virtual, a jogos eletrônicos e a realidades cibernéticas apresenta um córtex motor e visual muito mais desenvolvido do que uma criança na mesma faixa etária criada em isolamento dentro de um apartamento assistindo a desenhos animados”, descreve. “Se esse conhecimento vale para o desenvolvimento de um cérebro infantil, também poderia ser adotado para finalidades de reabilitação, em que o cérebro deverá passar por um novo e insistente processo de reaprendizado.”

O neurologista Gabriel Rodriguez de Freitas, vice-coordenador do Departamento de Doenças Cerebrovasculares da Academia de Neurologia, afirma que nos últimos anos vêm sendo desenvolvidos cada vez mais estudos científicos sobre o melhor tipo de fisioterapia para auxiliar a recuperação dos pacientes. “Muitas dessas pesquisas focam no uso da tecnologia e da robótica para tentar uniformizar ou retomar os movimentos de quem tem sequelas motoras. No caso da realidade virtual, esses aparelhos têm conseguido ajudar na imaginação do movimento, que é muito importante para a pessoa melhorar”, assegura.

Freitas acredita que essas interfaces são menos monótonas do que o tratamento comum, o que torna a fisioterapia mais estimulante, principalmente para jovens. “Isso também pode uniformizar a reabilitação, pois quando as pessoas vão a fisioterapeutas diferentes provavelmente os exercícios que farão também serão distintos”, explica.

Diversão
A gerente Elizângela Vieira Alves, de 33 anos, ficou bastante empolgada com os resultados do estudo. Ela faz fisioterapia há duas semanas para recuperar a força e equilíbrio do corpo, afetados depois de ter sofrido um AVC isquêmico no começo de agosto. “No lado direito do corpo, perdi um pouco da sensibilidade mais avançada. Se passar a mão no braço direito eu sinto, mas se beliscar não”, exemplifica. Em pouco tempo de fisioterapia, ela já recuperou parte do equilíbrio, a ponto de não usar mais a bengala para se movimentar. Para melhorar mais rapidamente, ela repete em casa os movimentos que aprende na clínica.

Mas com certeza seria muito interessante usar jogos de videogame para ajudar na recuperação. Além de ser uma atividade mais divertida e que eu poderia fazer em casa, tem o ponto positivo de mexer tanto com a parte motora quanto com a psicológica”, destaca. Elizângela mostrou vontade de iniciar atividades desse tipo. “Se tivesse oportunidade de fazer sessões de terapia com videogame, certamente eu seria voluntária a participar”, garante.

A aposentada Ieda Lins, de 70, também se interessou pela descoberta. “Eu gostaria de tentar uma atividade dessas. Ia ser divertido”, estima. Ieda sofreu um AVC isquêmico há um mês e atualmente está em processo de recuperação. Ela perdeu a força no braço e na perna esquerdos e faz fisioterapia para se recuperar. “Ainda tenho dificuldade para segurar objetos, mas já melhorei um pouco. Não me arrisco a ficar em pé sozinha, por enquanto. Para andar, preciso que alguém me segure”, conta. As duas pacientes acreditam que qualquer descoberta que venha ajudar o tratamento é válida.

Próximo passo
Kate Laver afirma que a realidade virtual pode ser uma ferramenta terapêutica promissora para pacientes que tiveram acidentes vasculares cerebrais. “Mas esse estudo requer mais pesquisas na área, principalmente para determinar quais características da realidade virtual são as mais importantes”, admite. Ela ressalta que pretende atualizar a análise nos próximos dois anos, a fim de buscar conclusões sobre os efeitos dos jogos interativos na velocidade de caminhada e na força das mãos.

domingo, 18 de setembro de 2011

UNIFIL DURANTE O IV SULBRAFIR

O CAFIT UniFil parabeniza mais uma vez a Professora Cristiane Travensolo pela participação como conferencista no IV SULBRAFIR, e o professor Luiz Alves que foi avaliador e presidente de mesa. O evento aconteceu em Londrina  nos dias 15 - 17 de setembro, e contou com a presença de alunos e egressos da UniFil.

Ana Paula Adamo (1° ano), Antenor Rodrigues (4° ano), Rayssa Rossi (4° ano), Taismara Castelli (4° ano), Profª Cristiane Travensolo (UniFil), Dayane Nunes e Alini Schimidt (egressas).

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PROFESSORA CRISTIANE TRAVENSOLO É CONFERENCISTA DO SULBRAFIR

Congresso Sulbrasileiro reúne em Londrina palestrantes de sete estados brasileiros e também da Holanda
A professora mestre Cristiane de Fátima Travensolo, do curso de Fisioterapia da UniFil, é uma das conferencista do VI Sulbrafir – Congresso Sulbrasileiro de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva, que será realizado de 15 a 17 de setembro em Londrina. Ela vai ministrar palestra no dia 16, às 16h30, sobre "O exercício físico como estratégia de tratamento da hipertensão arterial".
O Sulbrafir vai reunir na cidade palestrantes do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e também um internacional, Martijn Abel Spruit, da Holanda. O evento é organizado a cada dois anos pela ASSOBRAFIR (Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva), e nesta edição tem o apoio da UniFil.
Além de agregar renomados especialistas nas áreas de fisioterapia cardiorrespiratória e em terapia intensiva, o congresso é uma oportunidade para apresentar trabalhos e incentivar a produção científica. Também tem objetivo de envolver estudantes e profissionais de Fisioterapia, apresentando e aprimorando conhecimentos. Todas as atividades serão desenvolvidas no Boulevard Higienópolis Residence Hotel. Para conferir o site do evento clique aqui.


O Centro Acadêmico de Fisioterapia UniFil com muito orgulho parabeniza a professora Cristiane!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

FESTA DE 10 ANOS FISIOTERAPIA UNIFIL

O Centro Acadêmico de Fisioterapia UniFil tem a honra de convidá-los para o evento de comemoração dos "10 anos do curso de Fisioterapia UniFil", que irá acontecer nos dias 26 e 27 de outubro de 2011.


PROGRAMAÇÃO:
Data: 26/10/2011
- Palestra sobre "Neuroplasticidade" com a Profª, Drª Suhaila Smaili Santos
- Palestra sobre "Bioética" com a Profª, Ma. Sarah Meirelles
- Apresentação dos planos diante da coordenação com o Prof. Me. Fernando Nampo
Local: Anfiteatro do Colégio Londrinense
Horário: 19:00 horas

Data: 27/10/2011
Festa em comemoração aos 10 anos.
Local: Empório Guimarães (endereço vide convite)
Horário: 20:30 horas

Os convites já podem ser adquiridos com os membros do CA - Bruno (3° ano) e Aline (2° ano). 

Contamos com a presença de todos!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PRÓTESES INTELIGENTES

Tony Volpentest inspira admiração e, quem sabe, até despeito. Munido de duas pernas mecânicas, o atleta americano, de 26 anos, faz 100 metros rasos em impressionantes 11 segundos e 36 centésimos de segundo – apenas um segundo e meio atrás do recordista mundial, o canadense Donovan Bailey, que nasceu com tudo no lugar. Medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Atlanta, em 1996, Tony veio ao mundo sem os pés e sem as mãos. Mesmo assim, pode se tornar o ser humano mais veloz do mundo.

A falta dos membros, no seu caso, foi compensada por uma fartura de auto-estima e determinação. “Sempre me vi no mesmo nível de um atleta normal”, diz Volpentest. “Nunca pensei em me comparar com atletas deficientes.” Toda essa autoconfiança, porém, não teria sido suficiente para o sucesso nas pistas sem a ajuda de uma nova geração de próteses artificiais.

Nos últimos três anos, a tecnologia em engenharia de materiais, eletrônica e informática propiciou um salto na evolução do conceito de reabilitação. Desde os anos 80, é verdade, os médicos vêm parando de disfarçar a amputação e encarando a deficiência física para minimizá-la. As próteses, hoje, são projetadas para ser ferramentas, não imitações do original perdido. Agora, porém, incorporam novas ligas de carbono, leves e flexíveis, estimulação eletrônica, programas de computador personalizados para cada usuário e até energia miolétrica – a eletricidade nervosa dos músculos. Tornaram-se inteligentes. E, ainda por cima, bonitas – com uma cara hi-tech.

O avanço é notável, sobretudo quando se pensa que, durante séculos, a Ciência tentou substituir o membro perdido pela cópia mais similar. A estética predominava sobre a funcionalidade. “Essa visão emperrou a evolução durante muito tempo”, disse à SUPER o ortopedista Marco Antônio Guedes, médico responsável pela reabilitação do iatista brasileiro Lars Grael, que teve uma perna decepada em setembro de 1998 pela hélice de uma lancha. “A tecnologia só disparou quando a Medicina conseguiu se livrar da obsessão estética e passou a se preocupar com a mecânica do movimento.

Engenharia de caminhar
Andar é um processo complicado. Veja como um pé de resposta dinâmica funciona. Cada passo começa com o apoio. O calcanhar é a parte mais nobre da prótese, pois é ele que absorve o peso do corpo, usando até 95% dessa energia para o deslocamento.
 
O impulso do calcanhar ajuda a deslocar o paciente sobre o antepé, transferindo a força fornecida pelo peso do corpo para a haste da prótese. A lâmina de carbono, então, se flexiona. A haste flexível tende a retomar à posição inicial, como se fosse uma mola. Ela impulsiona o corpo do paciente para a frente e completa o passo.

BATENDO RECORDE
O pé de resposta dinâmica, usado pelo atleta Tony Volpentest, é feito de uma nova liga de carbono com a capacidade de dobrar e voltar à posição original. Personalizado para o paciente – dimensionado de acordo com o seu peso, sua altura e suas necessidades práticas –, funciona como mola e alavanca ao mesmo tempo, quase como um pé natural. Custa cerca de 10 000 dólares.
As pesquisas para o desenvolvimento de novas próteses vão muito além da busca pela performance atlética. Afinal, a maioria das vítimas da tragédia pessoal de perder um pé ou uma mão tem necessidades triviais. Eles não querem fazer nada além do que já faziam antes, como andar até a padaria da esquina ou jogar tênis com um amigo no fim de semana. A tecnologia caminha para restabelecer essas funções, mesmo quando os obstáculos são imensos.
Com 27 ossos, 28 músculos, três nervos principais e incontáveis terminações nervosas, a mão possui uma inimitável riqueza de movimentos. Substituir o joelho – a junta que sustenta quase todo o peso do corpo e que usa como alavanca os dois maiores ossos do esqueleto, o fêmur e a tíbia – é outro caso de extrema complexidade. Por isso, as soluções para esse tipo de amputação ainda estão longe de recuperar toda a sua funcionalidade. Com a ajuda da informática, no entanto, os resultados têm sido surpreendentes. 
Controladas por um microprocessador, as chamadas próteses mioelétricas, aquelas que captam a eletricidade muscular, são capazes de interpretar os estímulos elétricos do cérebro para a musculatura e transformá-los numa ordem para acionar a própria mão artificial. Desenvolvido pela empresa alemã Otto Bock, o mais novo modelo inclui algumas sutilezas. Quando um objeto está prestes a escorregar da mão, sensores independentes nos dedos percebem o deslocamento do seu peso e do centro de gravidade. Imediata e automaticamente, o chip regula a pressão e aperta a mão para que o objeto não caia.

Joelho com radar
Um grau de sofisticação ainda maior está presente no C-Leg, também da Otto Bock. Trata-se de uma prótese de joelho programada por computador, capaz de dosar movimento e força em ações tão diferentes quanto subir uma escada ou descer uma ladeira. A engenhosidade desses pesquisadores não pára por aí. A NovaCare, uma das maiores empresas americanas nessa área, está desenvolvendo um tipo de prótese que ajuda a dar ao pé artificial um ingrediente indispensável ao equilíbrio em pisos irregulares: a sensibilidade do tato. Um conjunto de sensores estrategicamente distribuídos na sola artificial capta e interpreta as diferenças de pressão que o solo exerce em cada parte do pé. Os sinais são analisados por um microprocessador no interior da prótese, que repassa a informação sob a forma de corrente elétrica para eletrodos fixados no que resta da perna natural. Cada um deles provoca uma espécie de picada, que aumenta ou diminui de intensidade de acordo com a oscilação do terreno. A partir daí é o cérebro que assume o comando. Ele interpreta as picadas como provenientes de um pé de carne e osso e não do pé mecânico, “sente-as”.
Baseada no mesmo princípio, a NovaCare está testando também uma nova mão, com sensores que captam calor e frio. A informação é enviada para um processador, que analisa os dados e os remete para dois eletrodos em contato com a pele do que resta do braço. Eles ficam mais quentes ou mais frios, dependendo da voltagem recebida, enquanto o cérebro interpreta a temperatura como se fosse a de uma mão verdadeira. Para um mutilado, as vantagens são maiores do que perceber que uma panela está quente. Que o diga o funcionário público Charles Tiemann, um dos primeiros a participar dos testes como voluntário. “Foi uma experiência emocionante. Peguei na mão da minha mulher e senti o seu calor.”

Uma ferramenta eletrônica
Veja como funciona a prótese miolétrica, que dá capacidade de movimento à mão artificial. O cérebro dá a ordem para que a musculatura do braço se contraia ou se distenda. Parte desse comando é mioelétrico, isto é, eletricidade muscular em milivolts. A variação de intensidade desses estímulos é processada por eletrodos para ativar a prótese de mão. O preço: 9 000 a 14 000 dólares.

Com o auxílio de microamplificadores, sensores instalados no encaixe da prótese com o que sobrou do membro original captam a energia. São dois sensores, um junto aos músculos flexores e outro junto aos extensores. O treinamento de reabilitação ensina o paciente a controlar esses estímulos e a usá-los, combinando movimentos diferentes como abrir e fechar a mão ou girar o punho.

Com a ajuda de um computador, o processador da mão miolétrica é programado para cada paciente. O chip, movido a bateria, envia a ordem que aciona o motor da mão com a força necessária para pegar um copo descartável, por exemplo, sem amassá-lo.  O motor da mão é acionado com a energia acumulada na bateria, na velocidade e na intensidade necessárias. A mão abre e fecha e o punho gira até 360 graus.


Para ver a matéria completa, clique no link da revista.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

CURSO DE RADIOLOGIA CANCELADO

O CA informa que os cursos de radiologia foram cancelados. Pedimos desculpas aos alunos interessados.

Para mais informações procurem os membros do CA, ou envie um e-mail para: caunifil2011@hotmail.com.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

CURSO DE RADIOLOGIA

O que é Radiologia?
Radiologia e diagnóstico por imagem é a especialidade médica que busca auxiliar no diagnóstico e prognóstico dos estados de saúde e doença através do uso de tecnologias de produção e análise imagem. Atualmente, numerosos dispositivos e equipamentos capazes de produzir imagens clínicas estão disponíveis, tornando a especialidade bastante complexa.

O que será abordado no curso? 
Curso prático, com o objetivo de analisar e interpretar os exames de imagens e capacitar o aluno a diferenciar as alterações das diversas patologias e/ou traumas que afetam o sistema respiratório, musculo-esquelético e neurológico. E a fazer uma correlação dos sinais e sintomas com as imagens obtidas, servindo para orientar o diagnóstico físico funcional e elaborar uma conduta de reabilitação fisioterapêutica eficaz. 

Onde fazer a inscrição?
Com os membros do Centro Acadêmico.

Qual o valor?
1 curso - 40,00 reais
2 cursos - 75,00 reais
3 cursos - 110,00 reais

Lembrando que a data do Curso de Radiologia em Pneumologia que seria no próximo dia 13/08, foi alterada para outubro. 

Qualquer dúvida envie um e-mail para: caunifil2011@hotmail.com.

sábado, 6 de agosto de 2011

1° SIMPÓSIO NACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

 

O que é um Simpósio de Iniciação Científica?  
É um evento reservado para a disseminação de trabalhos de iniciação científica (caso do simpósio) ou de pós-graduação (caso da mostra de trabalho) e de troca de experiências entre alunos e professores de diversas instituições de pesquisa e ensino superior. 
O que é Iniciação Científica? 
É um espaço em que o aluno de graduação pode desenvolver projetos que o inicie na prática de pesquisa, possibilitando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em aula, ampliando-os na busca de soluções para problemas previamente identificados. Estes projetos devem ser apresentados e acompanhados por um professor orientador, ter relevância acadêmica, para o curso ou para a comunidade, podendo assim caracterizar-se enquanto projetos de ensino ou extensão.

Os interessados podem se inscrever em três categorias: ouvinte, apresentação de trabalhos e apresentação de trabalhos com anais. O valor da inscrição é de 7,00 reais, e pode ser feita online.

O CAFIT UniFil conta com a participação de todos! Para fazer a inscrição e mais informações sobre o evento, clique aqui.