sábado, 16 de julho de 2011

CURSO DE RADIOLOGIA


O Curso de Radiologia com carga horária de 04 horas (cada um), será dirigido para os estudantes de fisioterapia da UniFil. Este curso mostra a terminologia radiológica, indicações de exames, anatomia radiológica, patologias mais freqüentes e atividade prática em serviço.
 
As inscrições já podem ser feitas com os membros do CAFIT. Qualquer dúvida envie um e-mail para: caunifil2011@hotmail.com. 

Aproveitem essa oportunidade de aprimorar o conhecimento!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

REPRESENTANTE DISCENTE

O professor e coordenador Fernando Nampo precisa realizar uma nomeação de representante discente. Para isto, é preciso de candidatos para que seja feita uma eleição. Serão eleitos:

- 1 representante do 1° ano;
- 1 representante do 2° ano;
- 1 representante do 3 ° ano;
- 1 representante do 4° ano;
- 1 representante geral;
- 1 suplente do representante geral.

Quem se interessar envie um e-mail para: fisioterapia@unifil.br, com o assunto "Representante discente".

Participem!!!

domingo, 10 de julho de 2011

ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA


 Equipe Londrinense de Natação Adaptada

Olá amigos fisioterapeutas e demais profissionais da área da saúde, aproveitando o espaço cedido, venho por meio deste post, dividir e compartilhar um pouco do conhecimento e experiência na área da atividade física adaptada, principalmente o esporte adaptado que é uma das manifestações da atividade física.
Quando nos referimos a uma pessoa que possui algum tipo de deficiência não podemos duvidar de suas capacidades e “achar” que sua deficiência possa causar algum tipo de limitação, deixando – a sem perspectivas e totalmente impossibilitada. Uma das saídas para quebrar tal mistificação equivocada pode ser a prática de atividade física, esta pautada em um trabalho adequado ao indivíduo em questão.
A pessoa com deficiência é dotada de vida, possui sentimentos e valores. Seu corpo é movimento, mesmo que muitas vezes limitado, porém infelizmente esta não é a opinião de muitas pessoas. A oportunidade de praticar, vivenciar e experimentar atividades físicas, além de promover a inclusão destes indivíduos, também contribui para a manutenção de sua saúde e de suas capacidades funcionais, possibilitando um aumento de suas habilidades motoras, o que poderá contribuir com um significativo ganho de autoconfiança e auto-estima, principalmente pelo fato delas perceberem que são capazes de executar movimentos.
As barreiras impostas a este acesso vão muito além das arquitetônicas, incluindo também a falta de capacitação de profissionais para lidar com esta população, de materiais apropriados e, principalmente, de informação para os próprios jovens com deficiência e suas famílias.
O esporte adaptado conta hoje com 20 modalidades oficiais nas paraolimpíadas, são elas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball ( única modalidade criada pra pessoas com deficiência), halterofilismo, hipismo, judô, natação, rúgbi, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro, tiro com arco, remo, vela, vôlei sentado. As equipes da seleção brasileira contam com o técnico, em algumas modalidades até 3 profissionais, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, entre outros profissionais. É um campo ainda carente de profissionais principalmente em nosso país, que ainda esta passando por transformações. O ano passado estive em um congresso do Comitê Paraolímpico Brasileiro, este realizado na Unicamp, uma das preocupações do COB é justamente a falta de profissionais pensando que em breve nosso país sediará as paraolimpíadas. Alias caros amigos, já os faço um convite nos dias 27 a 29 de outubro na cidade de Uberaba, será sediado o II Congresso Paraolímpico Brasileiro, para quem gosta da área é um bom evento.
Ainda falando sobre o esporte adaptado, vocês acham que existem diferenças? No mundo do esporte de alto rendimento, as ações dos atletas visam o resultado independente dos sacrifícios envolvidos. (E depois dizem que quem é atleta tem vida saudavel! Leigos!), pois bem analisando os atletas tanto do esporte quanto do paradesporto será que existem diferenças, quanto ao modo deles encararem e executarem os seus treinamentos? Aproveito e faço um desafio a vocês amigos profissionais: vocês já experimentaram se quer por um minuto fechar os olhos e tentar correr, ou então nadar, ou em uma cadeira de rodas tentar fazer uma cesta, ou de olhos vendados tentar aplicar um golpe de judô? Pois é, ações valem mais do que palavras! A minha mensagem é EXPERIMENTE, sinta a sensação e depois me diga se a diferença existe ou então quem é o deficiente ou quem julga ser o deficiente? Pois neste mundo às pessoas infelizmente tem que sentirem para poderem agir com certo grau de eficiência! 

Mda. Giovanna Carla Interdonato
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Física - UEM/UEL Londrina -PR
GEPAFID - Grupo de Estudos e Pesquisa em Atividade Física e Deficiência – UEL
Bacharel em Esporte – UEL
Acadêmica do 3º Ano de Fisioterapia - UniFil
Técnica da Equipe Londrinense de Natação Adaptada

Obrigada Giovanna pela colaboração no blog, e parabéns pelo trabalho!